Review: Terminator: Salvation

Ambientado em 2018, Terminator: Salvation mostra o cenário apocaliptico do mundo após o "dia do julgamento", onde as maquinas (skynet) destroem grande parte da humanidade com explosões nucleares. Neste cenário, John Connor - o homem destinado a liderar a resistência humana contra a Skynet e seu exército de exterminadores - e o meio robô Marcus Wright (Sam Worthington), terão que invadir uma das centrais da skynet para resgatar Kyle Reese (pai de Connor) para que o futuro não seja alterado.

O filme, que a primeira vista parece um filme de guerra (genero que eu admiro), investe pesadamente no tom apocalíptico, apostando nas locações desoladas e em novos tipos de ameaças para estabelecer um tom de urgência fundamental para a eficácia da história. Assim, logo conhecemos vários novos “exterminadores”, de robôs aquáticos a voadores, passando por outros que se assemelham a motos e, claro, um gigantesco que parece se inspirar nos Transformers. Com isso, a ação se torna praticamente ininterrupta, substituindo o desenvolvimento de personagens ou mesmo da trama por seqüências cada vez mais elaboradas que dependem de efeitos visuais e de grandes explosões para funcionarem.

Vale dizer, também, que McG (diretor do filme), normalmente um cineasta incapaz de ter uma idéia mais ambiciosa, surpreende mais no longo plano já que, ainda no primeiro ato, ele traz Connor entrando num helicóptero, sendo atingido pela onda de choque de uma explosão, caindo com o aparelho (de cabeça para baixo) e saindo da cabine, tudo isso sem cortes e machucados aparentes.

Na minha opinião, o filme foi além do esperado, e por mais que possa parecer distante dos outros longas, ele trás consigo mesmo a carga do passado ideal. E no requesito ação, é um dos melhores filmes de ação que possívelmente será visto este ano. Espero que ele continue mantendo este ritmo nos proximos dois filmes desta sequencia.

NOTA: 8,0/10

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